Qual o nível de classificação da Inteligência Artificial na sua empresa?

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Você sabe qual é o nível de classificação da Inteligência Artificial na sua empresa?

 Muitas companhias já estão trabalhando com predição e prescrição no cruzamento de suas informações que não param de crescer em decorrência da evolução dos seus modelos de negócio.

*Por Alexsandro Munhoz

Nos dias atuais, as tecnologias Big Data e Analytics já são consideradas “commodities” para a maioria das empresas. Agora, a bola da vez é a Inteligência Artificial.

Muitas companhias já estão trabalhando com predição e prescrição no cruzamento de suas informações que não param de crescer em decorrência da evolução dos seus modelos de negócio.

Assim, a IA passa a ser algo extremamente estratégico, pois ela rege as ações da companhia, as decisões, as soluções de problemas, a experiência do usuário e tudo mais, que por consequência, possam refletir diretamente no crescimento do faturamento. Este, por fim, é o objetivo final.

Mas qual seria o nível de Inteligência Artificial da sua companhia?

Hoje, não é mais novidade, trabalhamos com o conceito da classificação e implantação da IA podendo ela ser considerada fraca ou forte, diferenciando claramente o processo de evolução de cada empresa.

Entende-se por “IA fraca” a capacidade de criar comportamento de maneira inteligente em um ambiente muito específico, ou seja, ações programáveis e sem muito raciocínio ou vontades. Neste caso, a máquina se baseia em drivers programáveis por humanos, exemplos nos quais encontramos em alguns comportamentos de Bots, RPAs etc.

Já a IA forte, requer um computador projetado adequadamente. Não simula uma mente, na verdade é uma, e deve, portanto, ser capaz de uma inteligência igual ou até superior à dos seres humanos.

Neste ponto, entram os algoritmos matemáticos e a capacidade de prover inteligência computacional para que a máquina aprenda por si só. Aqui começamos a ver cenários mais inteligentes aplicados em trades, recomendações avançadas, tomada de decisões, ações autônomas, elaboração de respostas com base em sentimentos e muitos outros casos.

O que de fato nos mostra que dentro do cenário mais evoluído, podemos trabalhar diversos modelos de implementação de IA, sejam elas no âmbito simbólico, conexionista, evolucionário e corporal, cada qual com suas aplicabilidades no escopo de negócios, mas sempre focadas nos treinamentos e evoluções das redes neurais.

As necessidades da Inteligência Artificial vem sendo cada vez mais exploradas pelo mercado:

  • Nos ambientes “IA PaaS” onde irá acelerar empresas que ficaram para trás no conceito da tecnologia;
  • No “Edge IA” com o crescimento das redes e projetos de IoT, nos quais deverão demandar inteligência de borda para ações em Real Time;
  • Ou aplicações de Explainable IA (XIA) nas quais poderão permitir a compreensão dos humanos em relação as ações definidas pela própria máquina, tecnologias estas que serão cada vez mais exploradas em curto espaço de tempo.

E o que esperar do futuro da Inteligência Artificial?

Precisamos particularmente de linguagens de representação do conhecimento que codifiquem informações sobre muitos tipos diferentes de objetos, situações, ações etc. Assim como, sobre suas propriedades e as relações entre elas – especialmente as relações de causa e efeito.

Também precisamos de novos algoritmos que possam usar essas representações de maneira robusta e eficiente para resolver problemas e responder perguntas sobre quase qualquer assunto, algoritmos de aprendizado que não exijam a formação de enormes quantidades de dados.

Além de um hardware muito mais eficiente em termos de energia para implementá-los, pois o consumo de energia pode acabar sendo uma das principais barreiras ao desenvolvimento da IA.

E veremos um progresso significativo nas abordagens biomiméticas para reproduzir o comportamento animal em máquinas, estes e outros cenários é o que veremos nos próximos anos.

Quanto às aplicações: algumas das mais importantes continuarão sendo as relacionadas à Web, videogames, assistentes pessoais e robôs autônomos (especialmente veículos autônomos, robôs sociais, robôs para exploração planetária, etc.).

As aplicações ambientais e de economia de energia também serão importantes, bem como as projetadas para economia e sociologia. Finalmente, os aplicativos de IA para as artes (artes visuais, música, dança, narrativa) levarão a importantes mudanças na natureza do processo criativo.

A Inteligência Artificial, inquestionavelmente, tem um potencial extraordinário para beneficiar a sociedade, desde que seja usada de forma adequada e prudente.

É necessário aumentar a conscientização sobre as limitações dela, bem como agir coletivamente para garantir que seja usada para o bem comum, de maneira segura, confiável e responsável e que possa favorecer a proteção do nosso planeta e tenha um comportamento sustentável.

Fonte: https://bit.ly/39MiAU9

Foto: Shutterstock


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